Eduardo Leite fala sobre as perspectivas para o RS em reunião-almoço

Evento promovido pelas entidades empresariais de Passo Fundo teve a presença de empresários e lideranças do município

O pré-candidato ao governo do Estado pelo PSDB, Eduardo Leite, conversou com empresários, nesta sexta-feira (20), durante reunião-almoço promovida pelas entidades empresariais de Passo Fundo: Acisa, CDL, Sindilojas e Sinduscon. A atividade foi realizada no Clube Comercial e abordou o tema Perspectivas para o RS.

Eduardo é advogado e ex-prefeito de Pelotas. Segundo ele, encerrou o mandato com 87% de aprovação. Por ser contra reeleição, indicou como sucessora a vice-prefeita Paula Mascarenhas, que foi eleita em primeiro turno. “Essa aprovação não aconteceu porque a cidade deixou de ter problemas, mas porque ela passou a ter soluções”, afirmou. “Agora, estamos discutindo o futuro do nosso Estado, um projeto dentro dessa mesma lógica, sabendo que o RS tem problemas históricos e muito graves do ponto de vista fiscal, de desiquilíbrio de receita e despesas, que não nos dão a condição de que tudo se resolva em quatro anos, mas eu tenho a convicção de que podemos, nesse período, retomar uma agenda de desenvolvimento que estimule e que entusiasme as pessoas em relação ao seu futuro”, disse.

De acordo com o pré-candidato, a agenda está alicerçada em melhorar as condições de competitividade do Rio Grande do Sul. “O Estado tem que voltar a ser competitivo na atração de investimentos e na geração de novos negócios”, declarou, ao afirmar que “a gente não pega alguém pelo braço e mandar investir. É necessário criar um ambiente que estimule esse investimento e esse ambiente começa com infraestrutura adequada”.

Eduardo Leite disse que é preciso reduzir a burocracia no Estado. “O RS é famoso nacionalmente por demorar mais para conceder licenças e alvarás. É mais burocrático e por isso precisamos ver os bons exemplos dos outros estados e importar para nós aqui também”. Conforme pontuou, “a tecnologia é uma grande aliada na condição de abreviar o processo burocrático, bem como novos processos, como por exemplo, licenças de adesão e compromissos onde o empreendedor lança a documentação, já tem a sua aprovação e o Estado reforça a fiscalização, mas não poda, na origem, a energia de quem quer empreender”.

A redução da carga tributária também vai estar no foco das propostas de Eduardo Leite. “A carga tributária está diretamente vinculada a um estado que é pesado e gastador”, afirmou. “Para poder reduzi-la, temos que organizar as despesas, revisar o tamanho do Estado e o custo da própria máquina. Defendemos que até o final do segundo ano de governo é possível apresentar um novo projeto para a Assembleia Legislativa de uma nova matriz tributária que começa a promover essa redução para que o RS volte a estar no patamar de alíquota de ICMS dos estados os quais nós competimos”, declarou Eduardo.

Ao falar em nome das entidades organizadoras, o presidente da Acisa, Evandro Silva, disse que para o Estado e o país terem mudanças é necessário o envolvimento de todos. “As entidades empresariais são agentes importantes nesse processo, pois unem as empresas que são quem produz e trabalha no dia a dia e que sentem as dificuldades. Momentos como esse são oportunidades de ouvir as propostas dos candidatos e também de expor nossos anseios e necessidades” declarou, ao salientar que “sem o envolvimento da sociedade como um todo não teremos transformações em nosso país, já que somente os políticos não conseguirão fazer essas transformações. Todos somos responsáveis”, finalizou.

 

 

 

Fotos: Caroline Lima/Assessoria de Imprensa Acisa

Publicada em: 20/07/2018, por Assessoria de Imprensa Acisa